sábado, 18 de junho de 2011

Amor de um cético.

       Lá estava nosso grande personagem de sempre, só que desta vez tinha um porém. Estava naquele estágio nostálgico e em que o frio incomodava, o calor não era bem vindo, a fome estava presente mas nem fazia diferença. Começou a  pensar se o que fizera estava errado ou se valia à pena tê-lo feito.A nostalgia vinha da vontade de saber quando seria a próxima vez que encontraria o outro ser ,que diferente dos outros, não fazia bem pra ele, mas o fazia feliz e isso era intrigante. Eis que descrevia-se dentro dele altas doses de ocitocina. Sim meu caro, ele pensava estar amando.
       Mas seu ceticismo era forte, muito forte. Pensava nas juras de amor que já ouvira entre outros casais, tais como " nosso amor é como aquele entre o Sol e a Lua" ou " meu amor, peça a estrela que quiser que eu buscarei". Ao pensar nessas frases ,antigamente, tinha náuseas e o que passava em seus pensamentos era algo do tipo: "Ignorante o sol e a lua são corpos celestes inanimados separados por milhares de quilômetros, nunca se conheceram" ou " Minha filha acorda, é mentira...não tem como ele buscar uma estrela pra vc. estrelas são muito distantes e mesmo que ele chegasse perto de uma delas, seu rapaz iria morrer queimado e se mesmo assim fosse possível, estrelas são maiores que a Terra...seu namoradinho burro acabaria com o mundo e com a sua vida ¬¬'  "
 Mas diante daquela situação diferente, ele se sentia capaz de fazer qualquer coisa por aquele outro ser, morreria por ele. Ainda que seu ceticismo o impedia de entender completamente o que era amor mesmo assim aquele sentimento de infelicidade por estar longe da noite passada não saia dele...
Por fim concluiu: perto do ser, o mundo pode explodir por causa de uma estrela e mesmo assim seria feliz...mas longe do ser e com fome esse tal de amor virava sofrimento. Ou seja, pela ceticidade conclui-se que o amor além ,de egoísta, pode ser um saco.

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